segunda-feira, 24 de maio de 2010

Triste fim do Zé!

Meu peixe,o Zé,suicidou-se!

Ontem, ao chegar em casa após o almoço,encontrei seu corpo já sem vida ao lado do aquário. Tristes estavam Dori e Nemo, seus companheiros, que nada puderam fazer por ele diante do seu desejo de saltar para a morte...

Foi um pouco complicado explicar a história para a Luisa, que não
convencida, interrogou com veemência a Sra.Conchita Hernandez
Moralez,pedindo a esta que abrisse a boca para que pudesse checar se haviam vestígios do finado Zé lá dentro.

Mas consegui convencê-la de que tudo não passou de uma fatalidade.

Triste fim do Zé!




Segue uma homenagem póstuma ao saudoso amigo.Na verdade não dá para vê-lo nesta foto, mas sei que estava lá quando tirei. Um sinal, talvez???

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Uma música para hoje.A música!!!

Horizonte Distante

Los Hermanos

Composição: Marcelo Camelo

Por onde vou guiar
O olhar que não enxerga mais
Dá-me luz, ó Deus do tempo
Dá-me luz, ó Deus do tempo
Nesse momento menor
Pr'eu saber seu redor

A gente quer ver
Horizonte distante

A gente quer ver
Horizonte distante

Aprumar

Através eu vi
Só o amor é luz
E há de estar daqui
Até alto e amanhã
Quem fica com o tempo
Eu faço dele meu
E não me falta o passo, coração
E não me falta o passo, coração

Avante

A gente quer ver
Horizonte distante

A gente quer ver
Horizonte distante

Aprumar

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Bolo de Fubá


- Lu, agora tem que misturar bastante a massa com a colher para depois colocarmos na batedeira, tá?
- Assim?
- Não. Deve segurar firme na colher e dar voltas com ela. Com firmeza mas com cuidado para que a massa não cai da vasilha, entendeu?
- Sim. Assim?
- Isso!!!
(Silêncio...Concentração)
- É mãe...os bons cozinheiros tem habilidade com a massa!
- Hummm...Que frase!!!Mas você está certa! É isso mesmo!
- Mas mãe, o que é habilidade???

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A Neblina


A neblina é uma fumaça
que passeia pelo ar;
É branquinha como a nuvem
e gostosa de brincar!

por Luisa Targa Starepravo
(enquanto subíamos a Serra para Curitiba, Luisa nos presenteou com esta trovinha! Assim, do nada!)

O espelho e Guadalupe

Todos os dias Guadalupe acordava, abria os olhos e suspirava. Depois os cerrava novamente e ainda de olhos fechados,levantava-se e seguia até o grande espelho que ficava pendurado na parede ao lado da sua cama. Adorava abrir seus olhos lentamente como a princesa acordada pelo beijo do príncipe que a salvou da maldição do sono perene. Olhava-se com carinho...Admirava seus cabelos espalhados,sua face amassada e seus olhos inchados. Gostava de si! Gostava do que via, se achava bonita! Lembrava que certa vez alguém lhe disse que ela sempre acordava linda...E lembrava-se disso com um sorriso glorioso,como se tivesse vencido um torneio de alguma coisa. Sabia que em qualquer lugar que fosse,não seria como um átomo,partícula invisível,insignificante. Seria notada e admirada. Corpo esguio, cabelos leves,pele macia, olhos redondos,sorriso doce.
Mas todo o seu gostar resumia-se ao que via no espelho. Ela detestava a pessoa que era. Tímida, complexada,inconstante,desassossegada e cheia de medos...Terrível a convivência entre a bela menina do espelho e aquela que vivia fora dele. A confiança daquela antagonizava com o desvalor desta...
Saia da frente do espelho. Os pensamentos sobre si afloravam-se. Seus ombros pesavam, seus olhos caíam. Seu corpo encolhia, sua pele tornava-se áspera,seus cabelos secos, olhos caídos, seu sorriso...Bah,não havia sorriso!
E arrastava-se pela casa, até encontrar um outro espelho e erguer-se de novo. Afinal, tinha que ganhar o mundo!Antes que o mundo a derrotasse!
Quando saia a rua, procurava em todos os lugares algo que a refletisse...Uma poça,um vidro de carro, uma vitrine,uma torneira de inox,um copo de cristal, qualquer coisa servia. Como uma droga para sentir-se melhor...Ás vezes sentia-se uma idiota,desesperada a procura de sua imagem. E quando era pega de surpresa por alguém em sua prática não tão convencional, disfarçava,com ironia e sarcasmo, características marcantes da Guadalupe do espelho.
Mas cansou-se da procura que em certas momentos era em vão...Nada a refletia.
Hoje, carrega consigo um espelho,dentro de sua bolsa,e o utiliza em doses homeopáticas...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Borboletas no estômago?


Após acordar-me com um singelo "beijo" na ponta do meu nariz,Conchita me fez sorrir logo de manhã cedo. A maneira com que demonstra carinho é especial. E isso me torna cada vez mais certa de que além de companhia há também uma amiga com quem eu possa contar. Palavras um tanto exdrúxulas...Bom,é o que vem a mente depois de um dia cansativo de trabalho.
A coluna dói, os olhos lacrimejam, a boca boceja...Isso chama-se cansaço, exaustão! Ah, como gostaria de chegar em casa agora e nada ter para fazer.Somente deitar-me com as pernas para cima e ficar admirando o crepúsculo.Ficar pensando,pensando em tudo o que foi,é e será. Será?Não sei. As vezes tudo se confunde.As vezes tudo se esclarece.A certeza não vem e isso é mal, terrível. Ah, velha garota anciosa e insegura!!! Você está de volta!!!!Sinto-me com borboletas no estômago...