Uma pequena borboleta que abandona o casulo e segue em direção ao brilho da Luz...
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Perder...
Porém, entre todas as coisas que nunca perdi, há uma que adoraria esquecer em algum banco de metrô: o medo de perder.
A proteção que criei em torno do que é supostamente meu.
Perder é mudar, perder é transformar, perder é, acima de tudo, renovar.
Tem coisa que a gente perde e parece que não era para perder.
Mas era, sim. Quando perdemos, recriamos a perda. Recauchutamos o velho. Renovamos o ar. Quando perdemos, reviramos tudo de cabeça para baixo e, depois, nada volta para o mesmo lugar. Perder o medo de perder queima calorias.
Faz sentir mais leve. Alivia o peso nas costas. Equilibra a pressão.
Perder o medo de perder faz andar mais longe e enxergar melhor.
Perder o medo de perder faz olhar para os lados e ainda por cima aumenta as chances de esbarrar na felicidade (assim mesmo, por acaso).
Perder o medo de perder faz a gente andar descalços na areia e correr contra o vento, perdendo apenas o que já não se tem.
Ter coragem para perder faz encontrar o que nem ousávamos procurar. Mas que certamente alguém deixou cair.
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